'Investir no exterior deixou de ser luxo; virou necessidade', diz head do Itaú Private Bank
Avenue Connection: para Ana Carolina Shibata, diversificação offshore já é parte essencial da gestão do patrimônio
Por Itaú Private Bank

Durante sua participação no Avenue Connection, evento realizado pela Avenue no dia 18, Ana Carolina Shibata, head comercial do segmento High no Itaú Private Bank, disse que já se foi o tempo de encarar investimento offshore como um plus para o portfólio.
“Investir no exterior deixou de ser luxo e passou a ser necessidade”, disse. "O cenário atual, marcado por juros mais altos e uma maior conscientização sobre os riscos de concentração no Brasil, fortaleceu a ideia de que a diversificação internacional é parte essencial da estratégia patrimonial", destacou.
Para Shibata, operações sofisticadas no exterior já não são mais restritas aos investidores institucionais. “Já temos, há décadas, clientes do Itaú Private Bank com um olhar internacional. Mas, hoje, com a democratização do acesso e a simplificação das estruturas, essa conversa precisa ser ampliada e tratada de forma estrutural”, afirmou.
Satisfação
Shibata trouxe dados que reforçam o impacto do aporte offshore no relacionamento com a instituição financeira. "O banco e o cliente estreitam a relação quando acontece o investimento internacional", disse.
Ela explicou que clientes com carteiras globais apresentam notas de satisfação superiores à média daqueles que operam apenas localmente. "Além disso, o patrimônio desses clientes tende a ser, em média, cinco vezes maior do que o de investidores exclusivamente onshore", destacou.
Ao seu lado no painel, Adriana dos Santos, head de alta renda do Itaú Personnalité, destacou o papel do especialista do banco Itaú como um educador. “A principal barreira para o cliente investir fora ainda é o desconhecimento. Quando entendemos a vida dele, os objetivos e os medos, conseguimos mostrar que diversificar é cuidar. Não é sobre convencer, é sobre construir junto.”
Confira os principais insights do painel:
- Estratégico: investir offshore deixou de ser um diferencial e passou a ser parte da gestão patrimonial de longo prazo.
- Relacionamento: quem investe no exterior tem mostrado níveis de satisfação maiores com o banco, o que indica que esse é um caminho que agrada o cliente investidor.
- Educação: a jornada do aporte offshore passa pela educação. O papel do especialista é ajudar o cliente a entender os benefícios da diversificação e agir com segurança.
- O Itaú está preparado: com sua longa e consolidada trajetória no País, o banco tem conhecimento profundo da família brasileira, estrutura robusta e isenção na recomendação. Isso coloca o banco em posição privilegiada.
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