Quanto mais sênior melhor

TenisVesting: entenda como FIDCs ajudam a diversificar a carteira e inspire-se na trajetória de uma heptacampeã mundial de tênis e destaque no circuito sênior

Por Andrea Masagão Moufarrege, Team Leader - Investment Funds Specialists

3 minutos de leitura
Homem idoso jogando tênis em uma quadra ao ar livre. Ele veste uma camisa polo branca e shorts brancos, e está se preparando para bater na bola com a raquete. A expressão no rosto dele é de concentração e determinação. Ao fundo, há uma cerca verde e a quadra de tênis é de saibro.
Crédito: Getty Images

📈 Você sabe o que é FIDC?

🎾 Você sabia que temos uma jogadora brasileira heptacampeã mundial de tênis?

Fica comigo aqui nesse texto para entender o que a senioridade tem a ver com essas duas perguntas.

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📈 FIDCs, também conhecidos como fundos de recebíveis, são fundos de investimento em direitos creditórios, ou seja, são fundos que podem investir em ativos de crédito de várias naturezas, sejam eles gerados por operações comerciais, imobiliárias, financeiras (como crédito consignado e cartão de crédito), industriais, prestação de serviços, entre outros. Facilitam assim o acesso ao capital de empresas de médio e pequeno porte a custos menores, sem a intermediação de um banco e tornam-se alternativa de investimento com prêmio pelo risco interessante.

Esse tipo de fundo foi regulamentado em 2001 e hoje já acumula mais de R$ 350 bilhões em ativos, com mais de 2000 fundos no mercado, segundo dados da Anbima.

Gráfico que mostra a evolução do patrimônio líquido dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) de dezembro de 2013 a maio de 2023. A linha preta representa o número de fundos, enquanto as barras amarelas mostram o patrimônio líquido em bilhões de reais. O gráfico mostra um crescimento constante tanto no número de fundos quanto no patrimônio líquido ao longo do período. Fonte: Anbima, XP Research, dados até 31/05/2023.
Fonte: debentures.com.br

É justamente pela diversidade de tipos de níveis de riscos de crédito que esses fundos trabalham com tipos de cotas alternativas para filtrar melhor o instrumento mais adequado para o apetite de risco de crédito de cada investidor. As diferenças entre essas cotas se dão majoritariamente pela prioridade, ou senioridade, no recebimento em caso inadimplência. São basicamente três categorias:

• Cotas Sêniores: são as mais seguras e têm prioridade máxima no recebimento de pagamento de juros e principal. Em caso de inadimplência por parte dos devedores que emitem os ativos que compõem a carteira do fundo, as cotas sêniores são as primeiras a serem pagas.

• Cotas Mezanino: têm prioridade intermediária entre as sêniores e subordinadas, ou seja, em caso de inadimplência, recebem antes dos cotistas de cotas subordinadas, mas apenas depois dos cotistas sêniores serem totalmente pagos.

• Cotas Subordinadas: são as mais arriscadas e têm a menor prioridade de recebimento, ou seja, são as últimas a serem pagas em caso de inadimplência.

Naturalmente, o retorno esperado das cotas subordinadas é maior do que das cotas mezanino e das sêniores. A escolha da adesão entre as alternativas exige uma análise profunda da natureza dos riscos e da chamada "razão ou índice de subordinação", que especifica a relação de valor entre o patrimônio líquido do fundo e das cotas sêniores, mezanino e subordinadas em circulação.

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🎾Nossa supercampeã chama-se Patricia Medrado. Nascida em 1956, começou a jogar tênis com 10 anos, foi prata nos jogos Pan Americanos de 1975 e disputou com ninguém menos do que Steffi Graf, Chris Evert e Martina Navratilova partidas que a levaram a atingir o ranking de 48 em 1982 e ficar entre a 100 melhores tenistas do mundo por 159 semanas.

No entanto, as conquistas dela que mais me impressionam são as que ela atingiu como tenista sênior:

• Heptacampeã (7x) mundial em simples, tendo sido vice-campeã em mais cinco ocasiões;

• Octacampeã (8x) em duplas femininas;

• Bicampeã em duplas mistas.

Conversei com ela para entender como funciona o circuito sênior e comecei aprendendo que a ITF (Federação Internacional de Tênis, organizadora do circuito) recentemente alterou o nome do circuito para Masters para agradar os mais jovens que participam dos torneios que contam com categorias de 30 até 90 anos.

Poderiam até ter se inspirado nos FIDICs com três nomenclaturas, mantendo a prioridade para os mais sêniores deixando os mais jovens com nível de subordinação inferior…

O circuito conta com mais de 500 torneios por ano com categorias marcadas de 5 em 5 anos, 30–35, 35–40, 40–45, assim por diante.

Há basicamente três tipos de perfis de jogadores participam, sendo que todos compartilham o amor pelo esporte:

• Ex-profissionais;

• Jogadores que treinaram bastante até o nível infanto juvenil, mas pararam para se dedicar a outras profissões;

• Jogadores dedicados que começaram a jogar na fase adulta e treinam assiduamente.

Os torneios movimentam a economia das cidades por onde passam e incentivam pessoas a buscarem mais qualidade de vida com lazer, diversão, aventura e competição no tênis.

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📈 Os diferentes tipos de cotas de um FIDC possibilitam ao investidor escolher o nível de risco mais adequado para seu perfil, lembrando que se a preferência for por segurança, a melhor escolha é pelas cotas sêniores.

🎾 Uma das melhores escolhas que pode ser feita para aumentar a qualidade de vida na terceira idade é jogar tênis. Diversos estudos comprovam que tenistas sêniores adquirem benefícios físicos com mais equilíbrio, força e resistência e psicológicos com mais autoestima e melhor convivência social.

Play!!

Dicas:

🎾 Estudo da PUCPR comprova que idosos praticantes de tênis possuem respostas fisiológicas semelhantes às dos jovens

🎾 ITF World Master Tour

📈 Conhecendo sobre FIDICs — Site e Vídeo CVM

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