Temas locais e globais para ficar de olho em 2025

2024 foi um ano marcado por crescimento, inflação, câmbio e Selic acima do inicialmente esperado. A seguir, entenda quais são os 10 temas domésticos que despertam nossa atenção para o ano que está começando divididos por macro tópicos:

Atividade: desaceleração moderada, mas riscos crescentes

1. PIB 2025 2,2%, com 2º semestre mais fraco. Quais são os fundamentos e como será a dinâmica trimestral?

2. Desaceleração pode ser mais intensa ao longo do ano?

3. E 2026: quais os riscos?

Real: terminou o ano acima de R$ 6,00 por dólar, espaço para apreciação é limitado

4. Quais são os determinantes da moeda?

5. Real mais depreciado melhora a dinâmica das contas externas adiante?

Inflação: nova revisão altista com real mais depreciado

6. O que esperar para 2025 e 2026? Quais os principais riscos?

7. Real mais depreciado já teve impacto na inflação ou ainda vai bater? Qual é o timing?

Selic: contracionista, por um bom tempo

8. Qual é o tamanho do ciclo e quais são os riscos? Em qual ritmo o BC deve seguir?

Fiscal: déficits persistentes, dívida crescente

9. Governo conseguirá cumprir o limite de despesas e a meta de resultado primário?

10. O cumprimento do arcabouço no formato atual é suficiente para melhorar a percepção de risco doméstica?

Confira o relatório na íntegra.

No cenário internacional, confira os 9 tópicos destacados por nós nesta revisão de cenário especial:

1. O que o governo Trump implementará de tarifas, fiscal e restrição à imigração?

2. EUA continuará sendo o destaque de crescimento do mundo?

3. A inflação americana reacelera?

4. Fed ainda consegue cortar juros? Precisa subir?

5. Europa: monetária e fiscal compensam o estrutural ruim e evitam euro abaixo da paridade?

6. China: estímulos reativos ou proativos? O que é preciso para evitar desaceleração mais aguda?

7. Emergentes: fragilidade generalizada ou resiliência localizada?

8. Dólar ainda mais forte?

9. Geopolítico: quais serão os eventos relevantes?

Confira o relatório na íntegra.

O Banco Central divulgou mais uma edição do Relatório Focus hoje, com elevações nas projeções para a inflação, para o câmbio e para a Selic em diferentes prazos.

A mediana das expectativas do IPCA para 2025 subiu novamente e chegou a 5,08%, após alcançar o patamar de 5,00% pela primeira vez na semana passada. Com isso, a projeção renovou a máxima e se distanciou ainda mais do teto do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual ao redor da meta de 3,00% ao ano definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A projeção para 2026 também subiu, de 4,05% para 4,10%, enquanto a de 2027 se manteve estável em 3,90%.

Em relação ao câmbio, as projeções para 2025 e 2026 se mantiveram estáveis em R$/US$ 6,00 e a previsão para 2027 se aproximou das duas primeiras ao subir de R$/US$ 5,82 para R$/US$ 5,92.

Já com relação à Selic, a previsão para 2025 seguiu estável em 15,00% a.a., mas a projeção para 2026 subiu de 12,00% para 12,25%, enquanto a de 2027 se manteve nos mesmos 10,25% projetados na semana passada.

Por fim, a previsão para o PIB de 2025 subiu de 2,02% para 2,04%, enquanto a de 2026 caiu de 1,80% para 1,77% e a de 2027 permaneceu em 2,00%.

Donald Trump tomará posse hoje como 47º presidente dos EUA. O republicano venceu as eleições presidenciais em novembro com maioria tanto no colégio eleitoral quanto no voto popular e seu partido conquistou a maioria nas duas casas legislativas. Dessa forma, Trump inicia o mandato com força para implementar sua agenda e deve publicar ordens executivas já nos primeiros dias de novo governo.

Na parte econômica, Trump promete promover a desregulamentação de setores importantes, como energia e tecnologia, implementar aumento de tarifas sobre produtos importados, entre outras coisas. Além disso, sua política migratória mais restritiva tem potencial para também causar impactos na economia.

No Radar do Mercado de amanhã (21) traremos os principais destaques do que foi dito pelo novo presidente dos EUA e sua equipe no primeiro dia de governo. Enquanto isso, confira o The Weekly Globe que produzimos sobre o que podemos esperar da segunda passagem de Trump pela Casa Branca.

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