Top 10 riscos globais para 2025

A consultoria Eurasia publicou nesta segunda-feira, 6, seu relatório Top Risks 2025 com o que considera os 10 riscos políticos com maior probabilidade de ocorrer ao longo do ano.

O grupo considera que o mundo não está em uma trajetória geopolítica sustentável e projetou a contínua erosão de organismos multilaterais e a dinâmica de “pesos e contrapesos” no poder executivo, além de relações geopolíticas estremecidas ao redor do mundo.

Clique e confira um resumo (em inglês) de cada um dos riscos apontados pela Eurasia:

1. Vitória do G-Zero: uma era em que nenhum país ou grupo de países está disposto a pautar a agenda global e manter a ordem internacional.
2. Lei do mais forte: o cenário político americano depende das decisões de um homem poderoso.
3. Ruptura EUA/China: retorno de Trump ao poder levará a uma ruptura com a China.
4. “Trumponomics”: a política econômica de Trump pode enfraquecer a economia com mais inflação e menos crescimento.
5. Rússia ainda forte: a Rússia fará mais do que qualquer outro país para subverter a ordem global em 2025.
6. Irã nas cordas: o Oriente Médio continuará sendo uma região tensa em 2025, por um grande motivo: o Irã nunca esteve tão fraco em décadas.
7. Exportação de crises: a ruptura entre EUA e China interromperá a recuperação econômica global e acelerará a fragmentação geoeconômica.
8. Inteligência artificial desregulada: diante de um ambiente regulatório mundialmente frouxo, as capacidades e os riscos da IA continuarão a crescer sem controle.
9. Territórios desgovernados: o aprofundamento do G-Zero deixará muitas pessoas e espaços mal geridos e esquecidos.
10. Impasse mexicano: o México enfrentará desafios nas suas relações com os EUA, num momento de revisões constitucionais em curso e de tensões fiscais internas.

Para baixar o relatório completo (em inglês), clique aqui.

A primeira edição do Relatório Focus de 2025 foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, com elevações nas projeções para a inflação em todo o horizonte relevante, além de altas projetadas para o câmbio, a Selic e o PIB de 2025.

A mediana das estimativas do IPCA para 2025 subiu de 4,96% para 4,99%. Com isso, a projeção começou o ano se distanciando ainda mais do teto da meta de inflação, lembrando que a meta central definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para 2026 e 2027, as projeções também registraram alta: de 4,01% para 4,03% e de 3,83% para 3,90%, respectivamente. Já o IPCA do ano fechado de 2024, que será divulgado na próxima sexta-feira, foi revisado levemente para baixo, de 4,90% para 4,89%.

A projeção para a taxa de câmbio ao final de 2025 também foi revisada para cima: de R$/US$ 5,96 para R$/US$ 6,00. Já as previsões para 2026 e 2027 ficaram inalteradas em R$/US$ 5,90 e R$/US$ 5,80, respectivamente.

Com relação à Selic, o mercado passou a projetar uma taxa terminal de 15,00% ao ano ao final de 2025. Antes, a estimativa estava em 14,75%. Para 2026, a projeção continuou sendo de 12,00% e, para 2027, de 10,00%.

Por fim, o Focus também trouxe pequena revisão para cima na projeção para o PIB de 2025, de 2,01% para 2,02%. As estimativas para 2026 e 2027 se mantiveram em 1,80% e 2,00%, respectivamente. Já a projeção para o PIB consolidado de 2024 foi mantida em 3,49%.

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