Copom anuncia novo corte na taxa Selic, Fed opta pela manutenção dos juros

No Brasil, o Copom realizou corte de 50 pontos-base, levando a taxa Selic para 12,75%; já o Banco Central americano decidiu manter os juros no intervalo de 5,25% a 5,50%

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

No Brasil, o Copom realizou corte de 50 pontos-base, levando a taxa Selic para 12,75%; já o Banco Central americano decidiu manter os juros no intervalo de 5,25% a 5,50%.

Confira mais detalhes abaixo:

IBC-Br avança 0,44% em julho

O Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de julho, que aumentou 0,44% na comparação mensal, ligeiramente acima da expectativa do mercado. Na comparação com o mesmo período de 2022, a alta foi de 0,66%. Vale lembrar que em julho, os dados divulgados pelo IBGE foram mistos. Por um lado, a produção industrial (-0,6%) e as vendas no varejo ampliado (-0,3%) recuaram, enquanto a receita do setor de serviços (+0,5%) avançou na comparação mensal. Na margem, o setor agrícola deve ter recuado, após forte crescimento no início do ano.

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Copom reduz taxa Selic em 50 pontos-base

O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a taxa Selic em 50 pontos-base, para 12,75% ao ano, em linha com o esperado. O comunicado destacou o ambiente externo incerto, com núcleos de inflação ainda elevados e resiliência nos mercados de trabalho, enquanto o cenário interno tem mostrado maior resiliência da atividade e um processo desinflacionário gradual. O Comitê manteve a sinalização de que manterá o ritmo de corte nas próximas reuniões. Por ora, mantemos nossa projeção de Selic em 11,50% a.a. para o final de 2023 e 9,00% a.a. no final do ciclo em 2024.

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Fed mantém nível de juros nos Estados Unidos

O Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (FOMC, na sigla em inglês) manteve a taxa de juros americana no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, após ter promovido aumento na última reunião. A decisão foi unânime e veio em linha com as expectativas. Por outro lado, a atualização das projeções do Comitê, elevando a expectativa de juros em todo o horizonte de projeção, manteve a possibilidade de mais uma alta em novembro, além de reforçar a expectativa de juros elevados por período estendido.

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Conferência de Jerome Powell

Na conferência após a reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que a manutenção dos juros nesta reunião não necessariamente significa que o Fed tenha alcançado o ponto final do ciclo de aperto, e que segue à espera de maiores evidências de que a inflação está sob controle. Além disso, Powell reforçou que, à medida que o banco central avança no ciclo de aperto, os riscos de apertar demais os juros ou apertar menos que o necessário ficam mais equilibrados, prescrevendo uma abordagem mais cautelosa.

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BC britânico mantém juros em 5,25% e surpreende o mercado

O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter inalterada sua taxa de juros após 14 altas seguidas, contrariando as expectativas do mercado, que esperava um aumento para 5,50%. A decisão não foi unânime, quatro dos nove dirigentes preferiam aumentar a taxa. A unanimidade do comitê se deu na decisão de acelerar o ritmo de redução dos estoques de títulos do governo do Reino Unido. No que diz respeito à orientação futura, o BoE adotou um tom mais duro do que o esperado, mantendo um viés de aperto monetário à frente.

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PMI composto tem ligeira recuperação na zona do euro

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro avançou em setembro para 47,1 pontos (contra 46,7 registrados em agosto). Houve melhora no desempenho do setor de serviços (48,4), superando as expectativas, mas o manufatureiro segue sem mostrar recuperação. Por país, houve alta no PMI composto da Alemanha e uma queda nos números da França. Mesmo com o incremento na maior economia do grupo, o PMI do grupo europeu segue abaixo de 50, apontando uma retração da economia no terceiro trimestre.

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No Reino Unido, indicador desacelera além do esperado

O Índice de Gerentes de Compras composto do Reino Unido recuou para 46,8 em setembro, abaixo das projeções e marcando o declínio mais acentuado desde janeiro de 2021. A queda foi puxada pelo setor de serviços, que surpreendeu ao recuar para 47,2, enquanto o manufatureiro avançou além das expectativas, mas ainda em nível de contração da atividade. O resultado veio influenciado pelas pressões crescentes sobre o custo de vida e taxas de empréstimos elevadas, os gerentes de compras das empresas também mencionaram reduções na demanda.

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Nos EUA, PMI composto segue ligeiramente em território positivo

O Índice de Gerentes de Compras composto dos EUA desacelerou para 50,1 pontos em setembro, abaixo das projeções, mas ainda indicando expansão da atividade. O setor de serviços surpreendeu negativamente ao recuar para 50,2. Já o componente de manufatura, apesar de ainda indicar contração do setor, acelerou além das expectativas. As empresas sinalizaram estagnação na produção no final do 3T, com fornecedores de produtos e serviços sinalizando condições fracas de demanda, enquanto houve uma melhora no componente de emprego.

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