Ata do Fed reforça possibilidade de corte em setembro
No Radar do Mercado: a ata da última reunião do Federal Reserve reconheceu avanços na inflação e na atividade econômica
Por Itaú Private Bank
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, quando a autoridade manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano pela oitava reunião consecutiva.
A ata mostrou que as informações disponíveis no momento da reunião indicaram que a atividade econômica dos EUA mostrou crescimento sólido ao longo do ano, mas em um ritmo mais lento do que na segunda metade de 2023. Os membros do comitê reconheceram que as condições do mercado de trabalho continuaram a aliviar, com moderação na geração de emprego, e aumento na taxa de desemprego, que permanece baixa. Apesar disso, foi mencionado que uma flexibilização adicional nas condições do mercado de trabalho pode se transformar em uma deterioração mais séria do cenário.
O comunicado também mostrou que a inflação desacelerou ao longo do ano passado, mas permaneceu elevada, embora o progresso recente na desinflação tenha sido amplo entre os principais subcomponentes. Além disso, a maioria dos membros reconheceu que os fatores que contribuíram para a desinflação recente provavelmente continuariam a exercer pressão baixista sobre a inflação nos próximos meses.
Vale ressaltar que diversos membros observaram que o progresso recente na inflação e a alta na taxa de desemprego forneceram um contexto plausível para reduzir o intervalo dos juros em 25 pontos base nesta reunião, ou que poderiam ter apoiado tal decisão.
De maneira geral, foi reiterado que o Comitê está atento aos riscos para o mandato duplo do Federal Reserve – de promover o máximo de emprego e estabilidade de preços – que segue se encaminhando para um equilíbrio melhor.
Quanto aos passos futuros, o comitê observou ainda que houve “algum progresso adicional” em direção à meta de 2% de inflação. Dessa forma, reforçou a visão dependente dos dados, mas sinalizando que caso as novas divulgações venham conforme o esperado, “provavelmente será apropriado flexibilizar a política na próxima reunião."
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