EUA: novos dados trazem indícios de moderação na economia americana

Economia e Mercados: enquanto a ata da última reunião do Fed veio em linha com as expectativas, a leitura do Payroll de junho desacelerou na comparação mensal

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

Em meio à forte volatilidade nos mercados locais diante das pressões externas e da elevação das incertezas domésticas (especialmente quanto ao quadro fiscal), a taxa de câmbio descolou de seus pares e alcançou um pico de R$ 5,70/dólar nesta semana.

Na frente de dados, os indicadores econômicos nos EUA deram sinais de desaceleração. Já na frente política, o Partido Trabalhista teve vitória expressiva nas urnas no Reino Unido, marcando o fim de 14 anos do Partido Conservador no poder.

Confira mais detalhes:

Fiscal segue no centro das atenções, Real registra alívio parcial

As últimas semanas têm sido marcadas por volatilidade elevada nos mercados locais, em função de pressões externas e da elevação das incertezas domésticas, em particular quanto à sustentabilidade das contas públicas. Descolada de seus pares, a taxa de câmbio alcançou um pico de R$ 5,70/dólar na terça-feira. Os preços dos ativos locais tiveram algum alívio após o Ministro da Fazenda reforçar o compromisso do governo com o arcabouço fiscal e anunciar cortes de gastos para 2025, com foco na eliminação de distorções em programas sociais, mas ainda há um grau significativo de incertezas.

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Produção industrial recua pelo segundo mês seguido no Brasil

A produção industrial brasileira contraiu 0,9% em maio na comparação mensal, acima das expectativas de uma retração mais intensa (-1,1%). Enquanto a manufatura contraiu, o segmento extrativo e de mineração avançou. A leitura marca a segunda queda consecutiva da produção industrial, dessa vez refletindo os impactos da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, reforça a nossa visão de alguma moderação no crescimento econômico no segundo trimestre.

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Payroll: criação de vagas desacelera em junho nos EUA

O Payroll, relatório de folha de pagamentos do Departamento do Trabalho dos EUA, indicou a criação de 206 mil vagas em junho, acima das expectativas, mas desacelerando na comparação com maio (leitura que foi revisada para baixo, de 272 mil para 218 mil). A taxa de desemprego subiu para 4,1%, acima do esperado, enquanto a taxa de participação subiu para 62,6%, em linha com o projetado. Em geral, as revisões para baixo dos meses anteriores e o aumento do desemprego devem aumentar a confiança do Federal Reserve quanto à moderação da atividade econômica americana.

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Ata do Fed aponta para sinais de desaceleração na economia

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, quando a autoridade manteve os juros pela sétima reunião consecutiva, apontou que o comitê acredita ainda serem necessários dados adicionais favoráveis para que tenham a confiança necessária de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%. Dessa forma, reforçou a visão dependente dos dados para a decisão do melhor momento para o início dos cortes nos juros.

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Indicador do setor de serviços dos EUA entra em patamar contracionista

O índice do Instituto de Gerência de Oferta (ISM, em inglês) de serviços dos Estados Unidos recuou para 48,8 pontos em junho, bem abaixo das expectativas do mercado e entrando em patamar contracionista. O resultado foi o mais fraco para o setor desde maio de 2020. Ao analisar os componentes do indicador, a queda foi generalizada, com destaque para a medida de atividade das empresas, que também entrou em patamar contracionista, o que pode ser uma sinalização de uma perda de ímpeto da atividade econômica ao final do segundo trimestre.

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Partido Trabalhista vence eleições gerais no Reino Unido

O Partido Trabalhista, de esquerda, formará o próximo governo no Reino Unido após uma vitória expressiva, garantindo maioria dos assentos do parlamento. Os resultados vieram em linha com o que as pesquisas de intenção de voto apontavam. Com isso, os trabalhistas indicaram o próximo primeiro-ministro, Keir Starmer. Com o resultado, o Partido Trabalhista poderá implementar a maior parte de seu manifesto, que prevê medidas com responsabilidade fiscal e sem grandes mudanças radicais, como no Brexit.

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Ata do BCE: visões divergentes quanto ao corte de juros

A ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE), quando houve a primeira queda nos juros (de 25 pontos-base), mostrou visões divergentes quanto ao corte, embora a ampla maioria tenha apoiado a redução. O comunicado reforçou a necessidade de cautela e paciência quanto ao processo de convergência da inflação à meta, sem se comprometer com cortes adiante. A atividade melhor na margem e os dados de inflação ainda pressionados sugerem que o comitê deve manter os juros inalterados no encontro deste mês.

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Inflação desacelera para 2,5% na Zona do Euro

O índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro teve alta de 2,5% em junho, em linha com as expectativas, mas ligeiramente abaixo da leitura anterior. Já o núcleo, que exclui os componentes mais voláteis, manteve o ritmo anterior, em 2,9%, enquanto com ajuste sazonal, caiu para 0,22%, na comparação mensal. A leitura continuou mostrando uma trajetória de desaceleração gradual da inflação em direção à meta de 2%, mas acreditamos que o BCE aguardará novas divulgações para ter mais convicção quanto à continuidade do ciclo de cortes de juros.

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