Inflação em foco ao redor do mundo

Economia e Mercados: no Brasil, tanto o IPCA-15 como o IGP-M avançaram em maio; já na Zona do Euro e nos EUA, a inflação também avançou, com a divulgação do PCE e CPI, respectivamente

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

O principal destaque da semana na agenda dos investidores foram os resultados de inflação pelo mundo. Nos EUA, o Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) avançou em abril, relativamente em linha com o esperado. Na Zona do Euro, o índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) também registrou alta, mas acima da expectativa.

Já no Brasil, foram divulgadas as leituras de inflação de maio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Ambos os indicadores registraram alta no período.

Confira mais detalhes:

IPCA-15 avança em maio, abaixo das expectativas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio registrou uma alta de 0,44%, acima da taxa de abril, mas ligeiramente abaixo da expectativa do mercado. Em 12 meses, o indicador desacelerou para 3,70%, abaixo dos 3,77% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. As medidas de núcleo, que possuem maior relação com o ciclo econômico, desaceleraram, com destaque para a parte de serviços e industriais, sinalizando um qualitativo benigno.

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IGP-M de maio registra alta

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) divulgado pela FGV avançou 0,89% em maio, acima da expectativa do mercado. O acumulado dos últimos 12 meses segue em território negativo, com queda de 0,34%. A alta mensal foi puxada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com destaque para matérias-primas brutas e bens intermediários, com a alta expressiva do minério de ferro após queda em abril. Já dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) os grupos Alimentação, Habitação e Vestuário exibiram recuo em suas taxas de variação.

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Desemprego cai para 7,2% em abril (com ajuste sazonal)

A taxa de desemprego do trimestre encerrado em abril foi de 7,5%, segundo dados divulgados pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O resultado veio ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. Na série com ajuste sazonal, a taxa de desemprego caiu para 7,2%, de 7,4% no trimestre encerrado em abril, puxado pelo aumento do emprego. A leitura de abril mais uma vez confirma que o mercado de trabalho segue apertado.

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Inflação medida pelo núcleo do PCE sobe 0,2% em abril

O núcleo do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos EUA, que exclui os componentes mais voláteis, como energia e alimentos, avançou 0,2% em abril, na comparação mensal, ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado. Na base anual, a alta foi de 2,8%, em linha com as expectativas. O indicador “cheio” do PCE avançou 0,3% na comparação mensal, conforme o esperado, seguindo em 2,7% na base anual. A leitura do PCE de abril mostra que o processo de desinflação tem sido bastante gradual, reforçando nosso cenário de corte de juros pelo Fed apenas no final do ano.

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Inflação avança 2,6% na Zona do Euro

O índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro teve alta de 2,6% em maio, na comparação anual, acima das expectativas. O núcleo, que exclui os componentes mais voláteis, também avançou, com destaque para o componente de serviços, que acelerou no mês, enquanto a parte de bens continuou desacelerando. A leitura mostrou a dinâmica inflacionária ainda pressionada no curto prazo, indicando que o processo de convergência da inflação à meta parece estar estagnando.

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PMIs da China recuam

Os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China recuaram na leitura de maio. Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), a manufatura chinesa recuou, de 50,4 para 49,5 pontos. A leitura abaixo de 50 indica que a atividade retornou para patamar contracionista, e pode ser o primeiro sinal de que o impulso à indústria e às exportações pode estar perdendo força. O PMI não-manufatureiro, por sua vez, recuou ligeiramente para 51,1, com o setor de construção recuando, enquanto o segmento de serviços avançou levemente e permanece em patamar expansionista.

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