PIB chinês cresce menos do que o esperado pelo mercado

Em meio a uma desaceleração da atividade econômica na China, o PIB veio abaixo das expectativas no segundo trimestre

Por Itaú Private Bank

4 minutos de leitura
Imagem ilustrativa do artigo PIB chinês cresce menos do que o esperado pelo mercado
Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

A China ficou no centro das atenções dos investidores nesta semana. Enquanto o Banco Central manteve as taxas de juros, em linha com as expectativas, o Produto Interno Bruto (PIB) decepcionou o mercado por vir mais fraco do que o esperado.

Diante da atividade econômica mais fraca, também houve o anúncio de um pacote de estímulos modesto para impulsionar o consumo doméstico, além de medidas para mitigar a depreciação do Yuan chinês.

Agora, o foco do mercado se volta para as decisões de política monetária da próxima semana, entre elas, a do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

Confira mais detalhes abaixo:

PIB da China cresce menos que o esperado no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,3% no segundo trimestre, em relação ao ano anterior. Houve uma aceleração em comparação ao trimestre anterior (4,5%), porém, o resultado veio abaixo das projeções do mercado, que eram de uma alta mais intensa. O Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês) também divulgou os dados de atividade de junho. De maneira geral, as vendas no setor imobiliário seguem fracas, afetando o resultado geral e contribuindo para uma estabilização da atividade econômica.

Clique aqui para ler na íntegra.

China anuncia medidas para impulsionar o consumo doméstico

Um dia após a divulgação dos dados do PIB, a China anunciou um pacote de estímulos para impulsionar o consumo doméstico. O plano prevê apoio às famílias para aquisição de novos eletrodomésticos inteligentes, subsídios e empréstimos com descontos para materiais de construção sustentáveis. Embora busque estimular a demanda, o plano não aborda diretamente o setor imobiliário, que segue impactando negativamente o crescimento.

Clique aqui para ler na íntegra.

BC da China mantém juros e adota medida para estabilizar a moeda

Em decisão já esperada pelo mercado, o Banco Central da China (PBoC) manteve a taxa de juros com vencimento de um ano, a Loan Prime Rate (LPR), em 3,65% ao ano, enquanto a LPR de cinco anos, referência para hipotecas, seguiu em 4,20% ao ano. O PBoC também implementou medidas macroprudenciais para mitigar a depreciação do Yuan chinês, ajustando um parâmetro que aumenta o limite de financiamento no exterior, permitindo que empresas e bancos locais obtenham mais empréstimos e facilitando a entrada de capital estrangeiro.

Clique aqui para ler na íntegra.

Vendas no varejo dos EUA sobem 0,2% em junho

As vendas no varejo dos Estados Unidos cresceram 0,2% em junho, desacelerando frente a maio, abaixo das expectativas. Na comparação com junho do ano passado, o crescimento foi de 1,5%. O grupo de controle, que tem maior relação com o componente de consumo do Produto Interno Bruto (PIB) americano, acelerou mais do que o esperado. A leitura ainda aponta uma resiliência da atividade americana e deve seguir elevando as projeções do mercado para o PIB do segundo trimestre.

Clique aqui para ler na íntegra.

Produção industrial nos EUA cai 0,5% em junho

A produção industrial recuou 0,5%, queda mais profunda do que o esperado e mantendo o ritmo do mês anterior. Em relação a junho de 2022, também houve recuo (0,4%), valor mais fraco que o identificado no mês anterior (0,03%). Além disso, a taxa de utilização da capacidade instalada diminuiu. O indicador segue apresentando uma desaceleração do setor industrial do país, em linha com os resultados mais recentes dos Índices dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

Clique aqui para ler na íntegra.

Inflação desacelera mais do que o esperado no Reino Unido

O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 7,9% em junho, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Já o núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis, como alimentos e energia, teve alta de 6,9% na base anual. Ambos os indicadores vieram abaixo do esperado e registraram uma desaceleração em relação ao mês anterior. A leitura é um sinal positivo para o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que pode reduzir a extensão do ciclo de aperto monetário, mas a expectativa é de mais uma alta de 50 pontos-base na próxima reunião.

Clique aqui para ler na íntegra.

Mercado aguarda decisões de política monetária da próxima semana

Os investidores aguardam as decisões de política monetária dos bancos centrais da Europa, Japão, Indonésia e dos Estados Unidos (Federal Reserve, BC americano), que acontecem na próxima semana. A maior expectativa é com relação ao Fed, que optou por uma pausa no ciclo de altas na reunião de junho, mas deve voltar a subir os juros agora, com uma elevação de 25 pontos-base, levando as taxas para o intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.

Clique aqui para ler na íntegra.