Ata do Fed: preocupação com cortes precoces nos juros

Economia e Mercados: a ata do Fed mostrou preocupação com cortes de juros prematuros; já Banco Central da China reduziu juros além das expectativas do mercado

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

A ata da última reunião de política monetária do Fed foi um dos destaques da agenda dos investidores essa semana. O documento apontou que a maioria das autoridades mostrou preocupação com um corte precoce nos juros, indicando que os riscos eram maiores do que os de manter os juros no patamar atual por mais tempo.

Já o Banco Central da China (PBoC, na sigla em inglês) reduziu o juro de referência para hipotecas mais do que o esperado pelo mercado. A medida faz parte dos esforços das autoridades para estabilizar o setor imobiliário.

Confira mais detalhes a seguir.

Arrecadação federal cresce acima do esperado em janeiro

No Brasil, a arrecadação de impostos alcançou R$ 280,6 bilhões em janeiro, uma alta de 6,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, em termos reais. O resultado ficou um pouco acima das expectativas (R$ 279,0 bilhões), acelerando frente ao mês de dezembro. Em geral, a arrecadação tem mostrado recuperação, e o resultado de janeiro pode trazer algum alívio para as contas públicas no curto prazo, mas ainda é preciso observar se essa melhora na arrecadação irá continuar.

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Ata do Fed sinaliza preocupação com cortes prematuros

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, quando a autoridade manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano e sinalizou que precisa de mais confiança de que a inflação está evoluindo como esperado para reduzir os juros. O documento apontou que a maioria das autoridades mostrou preocupação com um corte prematuro das taxas de juros, indicando que os riscos eram maiores do que os de manter os juros no patamar atual por mais tempo. O consenso é que as taxas estão no pico, mas o momento exato para o primeiro corte segue incerto.

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Ata do BCE traz cautela com cortes precoces

A ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE), quando as taxas de juros foram mantidas inalteradas, reforçou que as autoridades planejam manter o aperto monetário pelo tempo necessário, seguindo com tom dependente da evolução dos dados. Em relação ao último comunicado, em que os cortes não haviam sido discutidos, o documento traz uma mudança sutil ao mencionar que houve essa discussão, embora tenham ressaltado que ainda seria precoce cortar os juros.

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PMI tem alta na Zona do Euro em fevereiro

Na Zona do Euro, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto de fevereiro avançou para 48,9, maior nível desde junho do ano passado. Enquanto o setor de serviços subiu para 50 pontos, o de manufatura apresentou queda de meio ponto, para 46,1, indicando contração da atividade. De maneira geral, os PMIs indicam uma melhora da atividade na margem, ainda que em nível baixo, reduzindo o risco de uma desaceleração forte no começo desse ano.

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Banco Central surpreende com corte de juros na China

O Banco Central da China (PBoC, na sigla em inglês) reduziu o juro da Loan Prime Rate (LPR) de cinco anos, referência para hipotecas, em 25 pontos-base, para 3,95%. A decisão surpreendeu o mercado, que esperava um corte menor, de 10 pontos-base. A medida visa estimular o crédito habitacional e evidencia os esforços das autoridades para estabilizar o setor imobiliário. A taxa da LPR de um ano permaneceu inalterada, em 3,4%, em linha com a decisão de manutenção do juro da linha de crédito de médio prazo (MLF) de um ano, que seguiu em 2,5%.

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Turismo surpreende na China

A receita do turismo na China durante o feriado do Ano Novo Lunar ficou acima do ano anterior e do nível pré-pandemia, graças a um boom de viagens domésticas em meio ao período de folga mais longo do que o normal (oito dias em 2024 vs. sete usualmente). Os dados oferecem um alívio temporário ao governo, em meio a riscos de uma pressão deflacionária persistente por conta de uma demanda fraca por parte dos consumidores, mas a sustentabilidade do quadro é incerta.

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China: preços de imóveis ainda em patamar negativo

Em janeiro, os preços dos imóveis na China seguiram em território negativo. Contudo, o recuo foi menos intenso do que o verificado no final do ano passado, tanto para novas moradias quanto para as existentes, o que pode ser um primeiro sinal de alguma melhora em 10 meses. Ainda precisamos acompanhar adiante se as medidas de estímulo tomadas pelo governo para combater a crise vão surtir o efeito desejado.

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